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Alteração comportamental no ciclídeo, Aequidens epae causados por parasitas heteroxênicos: uma tentativa de atrair aves piscívoras, seu hospedeiro definitivo
Clique no Nome para Conhecer o Integrante: Danilo Nunes Nicola, Lucélia Nobre Carvalho e Ricardo Massato Takemoto
Parasitas são conhecidos por subtrair recursos de seus hospedeiros a tal ponto que comprometem seu fitness. A evolução da interação parasita-hospedeiro, gerou uma corrida constante, em que o hospedeiro busca maneiras de se livrar dos parasitas ou de diminuir os danos, e os parasitas buscam aperfeiçoar a utilização de recursos fornecidos pelo hospedeiro. Essa pressão imposta pela interação, leva a adaptações como o comportamento estranho ou diferente em hospedeiros infectados. Parasitas de ciclo de vida heteróxeno necessitam de dois ou mais hospedeiros para completar seu ciclo de vida, sendo eles um molusco gastrópode, um peixe e o definitivo, uma ave piscívora. Encistam suas larvas na musculatura, olhos ou cérebro de peixes e necessitam que uma ave piscívora coma seu hospedeiro passando troficamente para o hospedeiro definitivo e completando assim, seu o ciclo de vida. A finalidade desta proposta de estudo é entender as estratégias de manipulação parasitária sobre seus hospedeiros. Para isto, será realizado experimentos em laboratório onde controlaremos algumas variáveis para observar as diferenças comportamentais em peixes com altas intensidades parasitárias. Esperamos encontrar parasitas encistados na musculatura e no cérebro do ciclídeo Aequidens epae Kullander, 1995 com comportamento alterado. Será testada a hipótese de que peixes com altas intensidades parasitárias tende a migrar para a superfície da água nadando de lado e se contorcendo.
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